Barreiras para prática de atividade física: concordância entre as percepções de pais e filhos

Contenido principal del artículo

Patrícia Becker Engers
Marcelo Cozzensa da Silva
Gabriel Gustavo Bergmann

Resumen

O objetivo do presente estudo foi analisar a concordância entre as respostas de crianças de 08 e 09 anos e de seus pais ou responsáveis, por Proxy-report, de um instrumento proposto com esta finalidade sobre barreiras para a prática de atividade física em crianças. Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal. A amostra foi composta por 70 escolares matriculados em escolas da zona urbana do município de Uruguaiana/RS e, seus pais ou responsáveis. As barreiras para a prática de atividade física em crianças foram coletadas através de um instrumento validado por Proxy-report, composto por 24 questões. O instrumento foi respondido pelas crianças e pelos seus pais ou responsáveis em teste, verificando-se a concordância das respostas (Índice Kappa). Após uma semana o questionário foi reaplicado (reteste) nas mesmas crianças verificando-se a reprodutibilidade (Índice Kappa). Nenhuma das questões obteve concordância entre as respostas dos pais e das crianças sobre as barreiras para atividade física das crianças (Kappa mínimo de 0,4). Quanto à reprodutibilidade das respostas das crianças em teste e reteste, os valores variaram entre 0,10 e 0,68 e 11 das 24 questões obtiveram valores mínimos de concordância. Conclui-se que não houve concordância nas respostas de pais e filhos sobre as barreiras para prática de atividade física de crianças.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Becker Engers, P., Cozzensa da Silva, M., & Bergmann, G. G. (2023). Barreiras para prática de atividade física: concordância entre as percepções de pais e filhos. Educación Física Y Ciencia, 25(1), e248. https://doi.org/10.24215/23142561e248
Sección
Artículos

Citas

Baranowski, T. & Jago, R. (2005). Understanding the mechanism of change in children’s physical activity programs. Exercise and Sport Sciences Reviews, 33(4), 163-168. https://doi.org/10.1097/00003677-200510000-00003

Bento, G. G., Silva, F. C., Gonçalves, E., Santos, P. D. & Silva R. (2016). Revisão sistemática sobre nível de atividade física e estado nutricional de crianças brasileiras. Revista de Salud Pública, 18(4), 630-642. http://dx.doi.org/10.15446/rsap.v18n4.42351

Burdette, H. L., Whitaker, R. C. & Daniels, S. R. (2004). Parental report of outdoor playtime as a measure of physical activity in preschool-aged children. Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine, 158(4), 353-357. https://doi.org/10.1001/archpedi.158.4.353

Checon, K., Fonseca, V. M., Faria, C. P., Carletti, L. & Molina, M. C. B. (2011). Reprodutibilidade do questionário de avaliação de atividade física para crianças aplicado no Estudo Saúdes – Vitória. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 11(2), 173-180. https://doi.org/10.1590/S1519-38292011000200008

Cooper, A. R., Goodman, A., Page, A. S., Sherar, L. B., Esliger, D. W., .... Ulf, E. (2015). Objectively measured physical activity and sedentary time in youth: the International children’s accelerometry database (ICAD). International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 12(113), 1-10. https://doi.org/10.1186/s12966-015-0274-5

Engers, P. B., Bergmann, G. G. & Silva, M. C. (2017). Development of an instrument in Portuguese to identify barriers for physical activity in children. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 19(1), 1-16. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2017v19n1p1

Griffiths, L. J., Cortina-Borja, M., Sera, F., Pouliou, T., Geraci, M., Rich, C., Cole, T. J., Law, C., Joshi, H., Ness, A. R., Jebb, S. A. & Dezateux, C. (2013). How active are our children? Findings from the Millennium Cohort Study. BMJ Aberto, 3(8), 1-10. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2013-002893

Hammerschmidt, P., Tackett, W., Golzynski, M. & Golzynski, D. (2011). Barriers to and Facilitators of Healthful Eating and Physical Activity in Low-income Schools. Journal of Nutrition Education and Behavior, 43(1), 63-68. https://doi.org/10.1016/j.jneb.2009.11.008

Hill, M. M. & Hill, A. (2002). Investigação por Questionário. Lisboa: Sílabo.

Hinnig, P. F., Prado, B. G. & Latorre, M. R. D. O. (2018). Validade e reprodutibilidade de um questionário de frequência alimentar para crianças. Journal of Human Growth and Development, 28(2), 120-128. https://doi.org/10.7322/jhgd.147217

Jago, R., Solomon-Moore, E., Macdonald-Wallis, C., Sebire, S. J., Thompson, J. L. & Lawlor, D. A. (2017). Change in children’s physical activity and sedentary time between Year 1 and Year 4 of primary school in the B-PROACT1V cohort. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 14(33), 1-13. https://doi.org/10.1186/s12966-017-0492-0

Kelishadi, R., Ghatrehsamani, S., Hosseini, M., Mirmoghtadaee, P., Mansouri, S. & Poursafa, P. (2010). Barriers to Physical Activity in a Population-based Sample of Children and Adolescents in Isfahan, Iran. International Journal of Preventive Medicine, 1(2), 131-137.

Kottyan, G., Kottyan, L., Edwards, N. M. & Unaka, N. I. (2014). Assessment of active play, inactivity and perceived barriers in an inner city neighborhood. Journal of Community Health, 39(3), 538-544. https://doi.org/10.1007/s10900-013-9794-6

Landis, J. R. & Koch, G. G. (1977). The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics, 33(1), 159-174.

McMinn, A. M., Van Sluijs, E. M., Harvey, N. C., Cooper, C., Inskip, H. M., Godfrey, K. M. & Griffin, S. J. (2009). Validation of a maternal questionnaire on correlates of physical activity in preschool children. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 6(1), 81-92. https://doi.org/10.1186/1479-5868-6-81

Meyer, M. R. U., Sharkey, J. R., Patterson, M. S. & Dean, W. R. (2013). Understanding contextual barriers, supports, and opportunities for physical activity among Mexican-origin children in Texas border colonias: a descriptive study. BMC Public Health, 13(1), 14-28. http://www.biomedcentral.com/1471-2458/13/14

Okely, A. D., Trost, S. G., Steele, J. R., Cliff, D. P. & Mickle, K. (2009). Adherence to physical activity and electronic media guidelines in Australian pre-school children. Journal of Paediatrics and Child Health, 45(1-2), 5-8. https://doi.org/10.1111/j.1440-1754.2008.01445.x

Pate, R. R., O’Neill, J. R. & Mitchell, J. (2010). Measurement of physical activity in preschool children. Medicine & Science in Sports & Exercise, 42(3), 508-512. https://doi.org/10.1249/MSS.0b013e3181cea116

Pawlowski, C. S., Tjornhoj-Thomsen, T., Schipperijn, J. & Troelsen, J. (2014). Barriers for recess physical activity: a gender specific qualitative focus group exploration. BMC Public Health, 14(1), 639-648. https://doi.org/10.1186/1471-2458-14-639

Sallis, J. F., Prochaska, J. J. & Taylor, W. C. (2000). A review of correlates of physical activity of children and adolescents. Medicine & Science in Sports & Exercise, 32(5), 963-975. https://doi.org/10.1097/00005768-200005000-00014

Santos, M. S., Hino, A. A. F., Reis, R. S. & Rodriguez-Añez, C. R. (2010). Prevalência de barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de Epidemiologia, 13(1), 94-104. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2010000100009

Artículos más leídos del mismo autor/a