Correlatos da atividade física em escolares ingressantes no ensino médio
Contenido principal del artículo
Resumen
O presente estudo teve como objetivo identificar a associação entre indicadores sociodemográficos e experiências anteriores em práticas esportivas com o atendimento às recomendações de atividade física (AF) em alunos de uma escola técnica federal na cidade de Bagé-RS. A amostra foi composta por 93 alunos entre 14 e 17 anos de idade, sendo maioria do sexo masculino (n = 59; 58,4%). O nível de AF foi mensurado por questionário e os alunos foram classificados como suficientemente ativos (SA) ou insuficientemente ativos (IA) conforme recomendações internacionais. A descrição dos resultados foi realizada através de frequências relativas e absolutas. Associações bivariadas e multivariável foram realizadas e razão de odds (OR) brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados. Os resultados indicaram que apenas dois em cada 10 alunos são SA. Independente dos demais fatores analisados, as meninas (OR: 6,58; IC95%: 1,57- 27,60) apresentaram mais chance de serem classificadas como IA. Políticas que oportunizem a prática de AF para adolescentes, com ênfase nas meninas devem ser elaboradas. A oferta de práticas esportivas estruturadas no espaço escolar pode ser uma alternativa promissora.
Descargas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Citas
Altmann, H., Ayoub, E. & Amaral, S. C. F. (2011). Gênero na prática docente em educação física: “meninas não gostam de suar, meninos são habilidosos ao jogar”? Revista Estudos Feministas, 19(2), 491–501. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2011000200012
Azevedo, M. R., Araújo, C. L., da Silva, M. C. & Hallal, P. C. (2007). Tracking of physical activity from adolescence to adulthood: A population-based study. Revista de Saude Publica, 41(1), 69–75. https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000100010
Bandura, A. (2004). Health promotion by social cognitive means. Health Education and Behavior, 31(2), 143–164. https://doi.org/10.1177/1090198104263660
Bergmann, G. G., Bergmann, M. L. de A., Marques, A. C. & Hallal, P. C. (2013). Prevalência e fatores associados à inatividade física entre adolescentes da rede pública de ensino de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil. Cadernos de Saude Publica, 29(11), 2217–2229. https://doi.org/10.1590/0102-311X00077512
Bezerra, M. K. de A., de Carvalho, E. F., Oliveira, J. S., Cesse, E. Â. P., de Lira, P. I. C., Cavalcante, J. G. T., Leal, V. S. & Santos, M. P. (2021). Lifestyle of adolescent students from public and private schools in recife: ERICA. Ciencia e Saude Coletiva, 26(1), 221–232. https://doi.org/10.1590/1413-81232020261.34622018
Boscatto, J. D., Paulista, U. E., Catarina, S., Darido, S. C., Claro, R. & Federais, I. (2020). A Educação Física nos institutos federais: “ o quê ” e o “ para quê ” ensinar? Motrivivência, 32(63), 1–17.
da Silva, J., Andrade, A., Capistrano, R., Lisboa, T., Andrade, R. D., Felden, É. P. G. & Beltrame, T. S. (2018). Insufficient levels of physical activity of adolescents associatewith sociodemographic, environmental and school factors. Ciencia e Saude Coletiva, 23(12), 4277–4288. https://doi.org/10.1590/1413-812320182312.30712016
de Camargo, E. M., López-Gil, J. F. & De Campos, W. (2021). Comparação das barreiras percebidas para a prática de atividade física de acordo com o sexo e nível de atividade física. Cuadernos de Psicología Del Deporte, 21(1), 204–215. https://doi.org/10.6018/cpd.371571
de Farias Júnior, J. C., Lopes, A. da S., Mota, J., Santos, M. P., Ribeiro, J. C. & Hallal, P. C. (2012). Validade e reprodutibilidade de um questionário para medida de atividade física em adolescentes: Uma adaptação do Self-Administered Physical Activity Checklist. Revista Brasileira de Epidemiologia, 15(1), 198–210. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2012000100018
de Farias Junior, J. C., Reis, R. S. & Hallal, P. C. (2014). Atividade física e fatores psicossociais e ambientais em adolescentes do nordeste do Brasil. Cadernos de Saude Publica, 30(5), 941–951. https://doi.org/10.1590/0102-311X00010813
de Souza, C. A., Rech, C. R., Sarabia, T. T., Añez, C. R. R. & Reis, R. S. (2013). Self-efficacy and physical activity in adolescents in Curitiba, Paraná State, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, 29(10), 2039–2048. https://doi.org/10.1590/0102-311X00127312
Dishman, R. K., Saunders, R. P., Motl, R. W., Dowda, M. & Pate, R. R. (2009). Self-efficacy moderates the relation between declines in physical activity and perceived social support in high school girls. Journal of Pediatric Psychology, 34(4), 441–451. https://doi.org/10.1093/jpepsy/jsn100
dos Santos Farias, E., de Carvalho, W. R. G., de Moraes, A. M., dos Santos, J. P., Barcellos Gemelli, I. F. & de Souza, O. F. (2019). Inactive behavior in adolescent students of the Brazilian western Amazon. Revista Paulista de Pediatria, 37(3), 345–350. https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2019;37;3;00017
dos Santos, J. P., Rodrigues Mendonça, J. G., De Barba, C. H., De Carvalho Filho, J. J., De Souza Bernaldino, E., Dos Santos Farias, E. & De Souza, O. F. (2019). Factors associated with non-participation in education classes school physics in adolescents. Journal of Physical Education (Maringa), 30(1), 1–12. https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v30i1.3028
Freire Júnior, J. M., Maldonado, D. T. & Silva, S. A. P. dos S. (2017). Estratégias para ensinar esporte nas aulas de Educação Física: um estudo na cidade de Aparecida/SP. Motrivivência, 29(51), 28. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2017v29n51p28
Frizzo, G., Alves, P. & Cecchim, K. (2018). A desigualdade de gênero na Educação Física Escolar. Ultima Década, 26(49), 22–35. https://doi.org/10.4067/s0718-22362018000200022
Gonçalves, H., Hallal, P. C., Amorim, T. C., Araújo, C. L. P. & Menezes, A. M. B. (2007). Fatores socioculturais e nível de atividade física no início da adolescência. Revista Panamericana de Salud Pública, 22(4), 246–253. https://doi.org/10.1590/s1020-49892007000900004
Guthold, R., Stevens, G. A., Riley, L. M. & Bull, F. C. (2020). Global trends in insufficient physical activity among adolescents: a pooled analysis of 298 population-based surveys with 1·6 million participants. The Lancet Child and Adolescent Health, 4(1), 23–35. https://doi.org/10.1016/S2352-4642(19)30323-2
Hallal, P. C. & Andersen. (2012). https://www.nasm.org/docs/default-source/PDF/nasm_par-q-(pdf-21k).pdf. The Lancet, 380, 247–257. www.thelancet.com:%0Awww.thelancet.com:
Heitzler, C. D., Lytle, L. A., Erickson, D. J., Barr-Anderson, D., Sirard, J. R. & Story, M. (2010). Evaluating a model of youth physical activity. American Journal of Health Behavior, 34(5), 593–606. https://doi.org/10.5993/AJHB.34.5.9
Kremer, M. M., Fossati, F. R. & Curi, P. H. (2012). Intensidade e duração dos esforços físicos em aulas de Educação Física Intensity and duration of physical. Revista de Saúde Pública, 46(2), 320–326.
Lubans, D. F. C. B. S. (2008). Review of Mediators in Youth Interventions. Preventive Medicine, 47, 463–470.
Maldonado, D. T., Nogueira, V. A. & Silva, S. A. P. dos S. (2018). Reflexões Sobre Possibilidades Para O Desenvolvimento Da Cidadania Por Meio Da Educação Física No Ensino Médio. Pensar a Prática, 21(3), 722–733. https://doi.org/10.5216/rpp.v21i3.48130
Monteiro, L. Z., Varela, A. R., de Souza, P., Maniçoba, A. C. M. & Braga Júnior, F. (2020). Eating habits, physical activity and sedentary behavior among Brazilian schoolchildren: National student health survey, 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, 1–15. https://doi.org/10.1590/1980-549720200034
OMS. (2020). WHO Guidelines on physical activity and sedentary behaviour. En World Health Organization. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/325147/WHO-NMH-PND-2019.4-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y%0Ahttp://www.who.int/iris/handle/10665/311664%0Ahttps://apps.who.int/iris/handle/10665/325147
Piola, T. S., Araújo Bacil, E. D., Silva, M. P., Pacífico, A. B., De Camargo, E. M. & De Campos, W. (2019). Impact of physical activity correlates in the isolated and combined presence of insufficient level of physical activity and high screen time among adolescents. Revista Paulista de Pediatria, 37(2), 194–201. https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2019;37;2;00011
Sallis, J. F., Bull, F., Guthold, R., Heath, G. W., Inoue, S., Kelly, P., Oyeyemi, A. L., Perez, L. G., Richards, J. & Hallal, P. C. (2016). Progress in physical activity over the Olympic quadrennium. The Lancet, 388(10051), 1325–1336. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(16)30581-5
Uchoga, L. A. R. & Altmann, H. (2016). Educação física escolar e relações de gênero: diferentes modos de participar e arriscar‐se nos conteúdos de aula. Revista Brasileira de Ciencias Do Esporte, 38(2), 163–170. https://doi.org/10.1016/j.rbce.2015.11.006