Barreiras para prática de atividade física: concordância entre as percepções de pais e filhos
Contenido principal del artículo
Resumen
O objetivo do presente estudo foi analisar a concordância entre as respostas de crianças de 08 e 09 anos e de seus pais ou responsáveis, por Proxy-report, de um instrumento proposto com esta finalidade sobre barreiras para a prática de atividade física em crianças. Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal. A amostra foi composta por 70 escolares matriculados em escolas da zona urbana do município de Uruguaiana/RS e, seus pais ou responsáveis. As barreiras para a prática de atividade física em crianças foram coletadas através de um instrumento validado por Proxy-report, composto por 24 questões. O instrumento foi respondido pelas crianças e pelos seus pais ou responsáveis em teste, verificando-se a concordância das respostas (Índice Kappa). Após uma semana o questionário foi reaplicado (reteste) nas mesmas crianças verificando-se a reprodutibilidade (Índice Kappa). Nenhuma das questões obteve concordância entre as respostas dos pais e das crianças sobre as barreiras para atividade física das crianças (Kappa mínimo de 0,4). Quanto à reprodutibilidade das respostas das crianças em teste e reteste, os valores variaram entre 0,10 e 0,68 e 11 das 24 questões obtiveram valores mínimos de concordância. Conclui-se que não houve concordância nas respostas de pais e filhos sobre as barreiras para prática de atividade física de crianças.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Citas
Baranowski, T. & Jago, R. (2005). Understanding the mechanism of change in children’s physical activity programs. Exercise and Sport Sciences Reviews, 33(4), 163-168. https://doi.org/10.1097/00003677-200510000-00003
Bento, G. G., Silva, F. C., Gonçalves, E., Santos, P. D. & Silva R. (2016). Revisão sistemática sobre nível de atividade física e estado nutricional de crianças brasileiras. Revista de Salud Pública, 18(4), 630-642. http://dx.doi.org/10.15446/rsap.v18n4.42351
Burdette, H. L., Whitaker, R. C. & Daniels, S. R. (2004). Parental report of outdoor playtime as a measure of physical activity in preschool-aged children. Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine, 158(4), 353-357. https://doi.org/10.1001/archpedi.158.4.353
Checon, K., Fonseca, V. M., Faria, C. P., Carletti, L. & Molina, M. C. B. (2011). Reprodutibilidade do questionário de avaliação de atividade física para crianças aplicado no Estudo Saúdes – Vitória. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 11(2), 173-180. https://doi.org/10.1590/S1519-38292011000200008
Cooper, A. R., Goodman, A., Page, A. S., Sherar, L. B., Esliger, D. W., .... Ulf, E. (2015). Objectively measured physical activity and sedentary time in youth: the International children’s accelerometry database (ICAD). International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 12(113), 1-10. https://doi.org/10.1186/s12966-015-0274-5
Engers, P. B., Bergmann, G. G. & Silva, M. C. (2017). Development of an instrument in Portuguese to identify barriers for physical activity in children. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 19(1), 1-16. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2017v19n1p1
Griffiths, L. J., Cortina-Borja, M., Sera, F., Pouliou, T., Geraci, M., Rich, C., Cole, T. J., Law, C., Joshi, H., Ness, A. R., Jebb, S. A. & Dezateux, C. (2013). How active are our children? Findings from the Millennium Cohort Study. BMJ Aberto, 3(8), 1-10. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2013-002893
Hammerschmidt, P., Tackett, W., Golzynski, M. & Golzynski, D. (2011). Barriers to and Facilitators of Healthful Eating and Physical Activity in Low-income Schools. Journal of Nutrition Education and Behavior, 43(1), 63-68. https://doi.org/10.1016/j.jneb.2009.11.008
Hill, M. M. & Hill, A. (2002). Investigação por Questionário. Lisboa: Sílabo.
Hinnig, P. F., Prado, B. G. & Latorre, M. R. D. O. (2018). Validade e reprodutibilidade de um questionário de frequência alimentar para crianças. Journal of Human Growth and Development, 28(2), 120-128. https://doi.org/10.7322/jhgd.147217
Jago, R., Solomon-Moore, E., Macdonald-Wallis, C., Sebire, S. J., Thompson, J. L. & Lawlor, D. A. (2017). Change in children’s physical activity and sedentary time between Year 1 and Year 4 of primary school in the B-PROACT1V cohort. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 14(33), 1-13. https://doi.org/10.1186/s12966-017-0492-0
Kelishadi, R., Ghatrehsamani, S., Hosseini, M., Mirmoghtadaee, P., Mansouri, S. & Poursafa, P. (2010). Barriers to Physical Activity in a Population-based Sample of Children and Adolescents in Isfahan, Iran. International Journal of Preventive Medicine, 1(2), 131-137.
Kottyan, G., Kottyan, L., Edwards, N. M. & Unaka, N. I. (2014). Assessment of active play, inactivity and perceived barriers in an inner city neighborhood. Journal of Community Health, 39(3), 538-544. https://doi.org/10.1007/s10900-013-9794-6
Landis, J. R. & Koch, G. G. (1977). The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics, 33(1), 159-174.
McMinn, A. M., Van Sluijs, E. M., Harvey, N. C., Cooper, C., Inskip, H. M., Godfrey, K. M. & Griffin, S. J. (2009). Validation of a maternal questionnaire on correlates of physical activity in preschool children. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 6(1), 81-92. https://doi.org/10.1186/1479-5868-6-81
Meyer, M. R. U., Sharkey, J. R., Patterson, M. S. & Dean, W. R. (2013). Understanding contextual barriers, supports, and opportunities for physical activity among Mexican-origin children in Texas border colonias: a descriptive study. BMC Public Health, 13(1), 14-28. http://www.biomedcentral.com/1471-2458/13/14
Okely, A. D., Trost, S. G., Steele, J. R., Cliff, D. P. & Mickle, K. (2009). Adherence to physical activity and electronic media guidelines in Australian pre-school children. Journal of Paediatrics and Child Health, 45(1-2), 5-8. https://doi.org/10.1111/j.1440-1754.2008.01445.x
Pate, R. R., O’Neill, J. R. & Mitchell, J. (2010). Measurement of physical activity in preschool children. Medicine & Science in Sports & Exercise, 42(3), 508-512. https://doi.org/10.1249/MSS.0b013e3181cea116
Pawlowski, C. S., Tjornhoj-Thomsen, T., Schipperijn, J. & Troelsen, J. (2014). Barriers for recess physical activity: a gender specific qualitative focus group exploration. BMC Public Health, 14(1), 639-648. https://doi.org/10.1186/1471-2458-14-639
Sallis, J. F., Prochaska, J. J. & Taylor, W. C. (2000). A review of correlates of physical activity of children and adolescents. Medicine & Science in Sports & Exercise, 32(5), 963-975. https://doi.org/10.1097/00005768-200005000-00014
Santos, M. S., Hino, A. A. F., Reis, R. S. & Rodriguez-Añez, C. R. (2010). Prevalência de barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de Epidemiologia, 13(1), 94-104. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2010000100009