A altura da rede na iniciação ao voleibol: manipulação e influência no desempenho

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Felipe Pinheiro de Araujo
Letícia da Fonseca Godoy
Roberto Rocha Costa

Resumo

Os objetivos deste estudo foram apresentar informações sobre: volume de jogo, facilidades ou dificuldades para atacar ou defender no voleibol e quantificar os gestos técnico-táticos em jogos com diferentes alturas de rede, para fornecer informações sobre a quantidade de execuções técnicas em cada situação. Foram realizados três jogos, o primeiro com a rede a 2,10 metros de altura, o segundo a 2,00 metros e o terceiro a 2,20 metros. O Jogo 1 apresentou quantidade significativamente menor de tentativas de bloqueio e mais contatos realizados com a bola, o Jogo 2 apresentou quantidade significativamente maior de tentativas de bloqueio e o Jogo 3 apresentou menor quantidade de contatos com a bola. Concluímos que alterações de 10 cm na altura da rede não causam mudanças significativas na capacidade de manter a bola no ar, na dificuldade ou facilidade ofensiva e defensiva e na ocorrência de gestos técnico-táticos. As únicas variáveis que apresentaram influência foram as tentativas de bloqueio e a quantidade de contatos com a bola. Portanto, a altura de rede se torna uma variável interessante de ser modificada no ensino do gesto técnico-tático de bloqueio e da quantidade de contatos com a bola para iniciantes entre 10 e 12 anos.

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Como Citar
Araujo, F. P. de, Godoy, L. da F., & Costa, R. R. (2023). A altura da rede na iniciação ao voleibol: manipulação e influência no desempenho. Educación Física Y Ciencia, 25(3), e267. https://doi.org/10.24215/23142561e267
Secção
Artigos
Biografias Autor

Felipe Pinheiro de Araujo, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, Brasil

Graduado em Educação Física (Bacharelado) pela Centro Universitário UniFUNVIC. Especialista em Pedagogia do Esporte pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Professor/treinador de futebol 7, ministrando aulas e treinamentos particulares e professor/treinador de futsal e futebol em projeto social esportivo. Pesquisador na área de Pedagogia do Esporte, focado em metodologias de ensino-aprendizagem-treinamento do voleibol.

Letícia da Fonseca Godoy, Instituto Nacional de Ensino Superior – Faculdade de Educação a Distância, Brasil

Bacharel em Educação Física pela UniFUNVIC, iniciou a pós-graduação em Ciências Médicas no Exercício e no Esporte em maio de 2021 na Universidade CEFIT, em São Paulo e concluiu em novembro de 2022. Iniciou a segunda pós-graduação em Bases Fisiológicas do Treinamento Personalizado e Nutrição Esportiva em novembro de 2022, no INADES. Atualmente tem sociedade em um Box de Crosstraining em Pindamonhangaba. Tem consultório e trabalha com consultorias online, atendendo clientes em várias regiões do Brasil e em alguns países fora do contimento sul-americano.

Roberto Rocha Costa, Laboratório de Estudos em Pedagogia do Esporte - Universidade do Vale do Paraíba - Centro Universitário Fundação Universitária Vida Cristã, Brasil

Doutorando em Educação Física pela FEF-UNICAMP (Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas), membro do LEPE (Laboratório de Estudos em Pedagogia do Esporte) da FCA-UNICAMP (Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas), Mestre em Ciências Biológicas pela UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba, Graduado em Educação Física (Bacharel em Treinamento Esportivo) pela FEF-UNICAMP (Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas). Professor nos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física da Univap - Universidade do Vale do Paraíba; Professore e Coordenador dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física do UniFUNVIC - Centro Universitário; autor do material didático de Educação Física para Sistema de Ensino Poliedro; Professor convidado em cursos de Pós-graduação da FMU e Estácio; Editor-chefe da Revista Eletrônica de Ciências Humanas.

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