Velocidade de caminhada como preditora da incapacidade funcional em idosos
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
O objetivo desse estudo foi analisar a velocidade de caminhada como preditora da incapacidade funcional (IF) em idosos. Trata-se de um estudo epidemiológico, de corte transversal, realizado em um município do Estado da Bahia, região nordeste do Brasil com amostra probabilística de 310 idosos com média de idade de 71.62 (DP= 8.15) anos, cadastrados nas Unidades de Saúde da Família do município. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) e determinado o critério discriminador da velocidade de caminhada de 2.44 m (segundos) para incapacidade funcional. Os tempos de caminhada que melhor discriminam a IF foram de ≥12,83 segundos para os homens e ≥10,77 segundos para mulheres. Conclui-se que a velocidade de caminhada tem boa capacidade de discriminar a IF em idosos e pode ser utilizada na avaliação gerontológica e em levantamento das condições de saúde dos idosos. Descritores: Atividade Física; Saúde do idoso; curvas ROC; Marcha.
Downloads
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Referências
Alves, L. C., Leite, I. D. C., & Machado, C. J. (2008). Conceituando e mensurando a incapacidade funcional da população idosa: uma revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 13, 1199-1207.
Barbosa, A. R., Souza, J. M., Lebrão, M. L., Laurenti, R., & Marucci, M. D. F. N. (2005). Functional limitations of Brazilian elderly by age and gender differences: data from SABE Survey. Cadernos de Saúde Pública, 21(4), 1177-1185. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000400020
Bonardi, G., Souza, V. B., & Moraes, J. F. D. (2007). Incapacidade funcional e idosos: um desafio para os profissionais. Scientia Medica, 17(3), 138-144.
Gonzaga, J. D. M., Barros, S. E. B., Lisboa, M. G. D. C., Barbieri, F. A., & Gobbi, L. T. B. (2011). Efeitos de diferentes tipos de exercício nos parí¢metros do andar de idosas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 166-170.
Lawton, M.P., & Brody, E.M. (1969). Avaliação de pessoas idosas: atividades auto-sustentadas e instrumentais da vida diária. O gerontologista, 9(3_Part_1), 179-186.
Lenardt, M. H., Sousa, J. A. V. D., Grden, C. R. B., Betiolli, S. E., Carneiro, N. H. K., & Ribeiro, D. K. D. M. N. (2015). Gait speed and cognitive score in elderly users of the primary care service. Revista brasileira de enfermagem, 68(6), 1163-1168.
Lipschitz, D.A. (1994). Rastreamento do estado nutricional em idosos. Atenção Primária, 21(1), 55-67.
Lopes dos Santos, R., & Virtuoso Júnior, J. S. (2008). Confiabilidade da versão brasileira da escala de atividades instrumentais da vida diária. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 21(4). doi: https://doi.org/10.5020/18061230.2008.p290
Lopopolo, R. B., Greco, M., Sullivan, D., Craik, R. L., & Mangione, K. K. (2006). Effect of therapeutic exercise on gait speed in community-dwelling elderly people: a meta-analysis. Physical Therapy, 86(4), 520-540. doi: https://doi.org/10.1093/ptj/86.4.520
Luiz, R. R., & Magnanini, M. M. (2000). A lógica da determinaçäo do tamanho da amostra em investigaçöes epidemiológicas. Cad. saúde colet.,(Rio J.), 8(2), 9-28.
Montero-Odasso, M., Schapira, M., Soriano, E. R., Varela, M., Kaplan, R., Camera, L. A., & Mayorga, L. M. (2005). Gait velocity as a single predictor of adverse events in healthy seniors aged 75 years and older. The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, 60(10), 1304-1309. doi: https://doi.org/10.1093/gerona/60.10.1304
Moreira, M. A., Oliveira, B. S., de Moura, K. Q., Tapajós, D. M., & Maciel, Á. C. C. (2013). A velocidade da marcha pode identificar idosos com medo de cair?. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 16(1), 71-80.
Pedreira, S., Borges, R., Vasconcelos Rocha, S., dos Santos, C. A., Carneiro Vasconcelos, L. R., & Cerqueira Reis, M. (2016). Validade de conteúdo do Instrumento de Avaliação da Saúde do Idoso. Einstein (16794508), 14(2). doi: https://doi.org/10.1590/S1679-45082016AO3455
Peel, N.M., Kuys, S.S. e Klein, K. (2013). Velocidade de marcha como medida na avaliação geriátrica em ambientes clínicos: uma revisão sistemática. Os diários da gerontologia: Série A, 68(1), 39-46. doi: https://doi.org/10.1093/gerona/gls174
Pinheiro, P. A., Passos, T. D., Coqueiro, R. D. S., Fernandes, M. H., & Barbosa, A. R. (2013). Motor performance of the elderly in northeast Brazil: differences with age and sex. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 47(1), 128-136. doi: https://doi.org/10.1590/S0080-62342013000100016
Ramos, L. R. (2003). Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso, São Paulo. Cadernos de Saúde Pública, 19, 793-797.
Ribeiro, R. D. C. L., Oliveira, A. I., Modena, C. M., & do Carmo Fonseca, M. (2002). Capacidade funcional e qualidade de vida de idosos. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, 4.
Rikli, R. E., & Jones, J. C. (2008). Teste de Aptidão Física para Idosos. Human Kinetics.(Tradução de Sonia Regina de Castro Bidutte), pp. 66-98.
Riley, P. O., Della Croce, U., & Kerrigan, D. C. (2001). Effect of age on lower extremity joint moment contributions to gait speed. Gait & posture, 14(3), 264-270. doi: https://doi.org/10.1016/S0966-6362(01)00133-3
Rogers, M. E., Rogers, N. L., Takeshima, N., & Islam, M. M. (2003). Methods to assess and improve the physical parameters associated with fall risk in older adults. Preventive medicine, 36(3), 255-264. doi: https://doi.org/10.1016/S0091-7435(02)00028-2
Rossi, E., & Sader, C. S. (2008). Envelhecimento do sistema osteoarticular. Einstein, 6(1), S7-12.
Santos, A. S. D., Tribess, S., Pinto, L. L. T., Ribeiro, M. D. C. L., Rocha, S. V., & Júnior, J. S. V. (2014). Velocidade de caminhada como indicador para a incapacidade funcional em idosos. Motricidade, 10(3), 50-60. doi: https://doi.org/10.6063/motricidade.10(3).3186
Studenski, S., Perera, S., Patel, K., Rosano, C., Faulkner, K., Inzitari, M., ... & Nevitt, M. (2011). Gait speed and survival in older adults. Jama, 305(1), 50-58. doi:https://doi.org/10.1001/jama.2010.1923
Tribess, S., & Virtuoso Jr, J. S. (2005). Prescrição de exercícios físicos para idosos. Revista saude. com, 1(2), 163-172.
Watson, M. J. (2002). Refining the ten-metre walking test for use with neurologically impaired people. Physiotherapy, 88(7), 386-397. doi: https://doi.org/10.1016/S0031-9406(05)61264-3