Educação Física e promoção da saúde: uma revisão de perspectivas teórico-metodológicas no Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Na complexidade da atuação da educação física na promoção da saúde é possível identificar diferentes perspectivas epistemológicas no saber-fazer dos trabalhadores. A intenção deste artigo, de caráter ensaístico, é apontar estas perspectivas, buscando perceber suas influencias teóricas e históricas, assim como os caminhos que vem percorrendo em publicações, autores que se destacam e focos de interesse. Por meio de buscas não sistemáticas em bancos de dados e periódicos, foram encontradas publicações e marcos legais que ligam educação física e promoção da saúde. Conclui-se a existência de quatro perspectivas teórico-metodológicas: epidemiológica, aponta a relação positiva entre a atividade física e a menor incidência de doenças; pós estruturalista ligada a produção de subjetividade e relações sociais, na promoção da saúde; materialismo histórico-dialético reflete a respeito das inter-relações sociais e dos meios de produção e exploração; e a perspectiva integrativa ligada a uma perspectiva vitalista, onde a saúde passa a ser percebida como a busca da inteireza do ser. É importante ressaltar que a apresentação destas perspectivas de forma linear é um recurso didático, mas que na realidade da prática profissional nem sempre mostram-se com fronteiras claramente delineadas, podendo se apresentar de forma hibrida e inter-relacionada.
Downloads
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Referências
Antunes, D. S. H. y (2011). Buscando Saúde e Plenitude: a experiência de um grupo de Práticas Integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde. EFDeportes – Revista digital, 16(163)
Antunes, D. S. H. (2014). A criação da política municipal de práticas integrativas e complementares no município do Rio Grande/RS: desafios, conquistas e perspectivas. Trabalho de conclusão do curso de Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande.
Bagrichevsky M., Palma A., Estevão A. & Da Ros M. (org.), (2007). A Saúde em Debate na Educação Física – Volume 2. Blumenau: editora da UFSC.
Bagrichevsky M., Palma A., Estevão A. & Da Ros M. (org.), (2006). A Saúde em Debate na Educação Física – Volume 2. Blumenau: Nova Letra, 240p.
Bagrichevsky M., Palma A., Estevão A. & Da Ros M. (org.), (2003). A Saúde em Debate na Educação Física – Volume 1. Blumenau: Edibes.
Baptista, T.J.R. (2013). Corpo, Estética, Exercício e Saúde Coletiva. Praxia - Revista on line de Educação Física da UEG,1, p. 4-24.
Baptista, T.J.R. & Resende, A.C.A. (2009). Educação do Corpo: produção e reprodução. Inter-ação (UFG. Online)34, p. 01-19.
Baptista, T.J.R. (2007). Educação do corpo: produção e reprodução. 2007. 152 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Goiás, Goií¢nia.
Barollo, C. & Cabral, M. (2012). Um dos maiores programa de práticas integrativas e complementares da América Latina: São Paulo. Área Técnica de Medicina Tradicional, Homeopatia e Práticas Integrativas em Saúde da Coordenação da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde” São Paulo”SP. Rev bras med fam comunidade. Florianópolis, Jun:7.
Brasil. (2006a). Ministério Da Saúde. Secretaria de Vigilí¢ncia em Saúde. Secretaria de Atenção í Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. 3a edição. Série B. Textos Básicos de Saúde. Série Pactos pela Saúde, v. 7. Recuperado em 08 dezembro, 2016, de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf .
Brasil (2006b). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção í Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. Brasília, DF.
Brasil (2014). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção í Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. RELATÓRIO DE GESTíƒO 2006/2010: Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília- DF.
Brasília. (2012). Experiência em Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Apresentação 1 º Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares. Brasília, DF. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/eventos/seminario_pnpic/dia14_05/dra_soraya_coury_brasil.pdf Acesso em: 04 jun. 2012.
Campos, G. W. de S. (2000). Saúde pública e saúde coletiva: Campo e núcleo de saberes e práticas. Sociedade e Cultura, 3(1), 51-74
Caspersen, C. J., Powell, K. E. & Christenson, G. M. (1985). Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep, 100(2), 126–131.
Cesana, J. (2011). Práticas Corporais Alternativas e Educação Física: entre a formação e a intervenção. 2011. 194f. Tese (Doutorado em Educação Física)-Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Conselho Nacional de Saúde (CNS) (1997). Resolução número 218. Regulamentação das profissões de Saúde. Recuperado em 04 de junho, 2016, de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/reso_97.htm.
Coldebella, A. O. C. (2002). Práticas Corporais Alternativas: um caminho para formação em educação física (Dissertação). Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Rio Claro, São Paulo.
Coletivo de Autores. (1992) Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez.
Corrêa, L. Q., Valério, M. P., Teixeira, A. O., Guerreiro, L. F., Silveira, D.F., Machado, P. T., Xavier, B. E., Oliz, M., Antunes, D. S. H.y & Knuth, A. G. (2014). A atuação da Educação Física nas Residências Multiprofissionais em Saúde. Ver. Bras. Promoç. Saúde, 27(3), 428-433.
Dalla Zen, A.M. (2010) A Crise de paradigmas e a ressignificação do conhecimento para o século XXI. Em Questão, 16(2), 49-63.
Foucault, M. (2004). A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: Ditos y Escritos V - Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Damico, J. G. S. & Knuth A. G. (2015). O des(encontro) das práticas corporais e atividade física: Hibridizações e borramentos no campo da saúde. Movimento, 20(1), 329-350.
Fiocruz. (2015). Fundação Oswaldo Cruz. Tai Chi Being Tao, Práticas Integrativas Corporais de auto cuidado, na praça da harmonia universal e nos postos de saúde do distrito federal Ideia SUS, banco de práticas e soluções em saúde e ambiente. Recuperado em 24 de setembro, 2017, de http://www.ideiasus.fiocruz.br/portal/index.php/gestao-participativa/874-tai-chi-being-tao-praticas-integrativas-corporais-de-auto-cuidado-na-praca-da-harmonia-universal-e-nos-postos-de-saude-do-distrito-federal.
Florindo, A. A. & Hallal, P. C. (Orgs) (2011). Epidemiologia da atividade física. Rio de Janeiro: Ateneu.
Fraga, A. B. & Wachs, F. (Org.). Educação física e Saúde coletiva. Políticas de formação e perspectivas de intervenção. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2007.
Grof, S. (2000). Psicologia do Futuro: lições da pesquisa moderna da consciência. Trad. Jussara de Avellar Serpa. Revisão técnica: Kiu Eckstein. Niterói: Heresis.
Goswami, A. Reed, R. & Goswami, M. (2008). O Universo autoconsciente: como a consciência cria o mundo material. Tradução: Ruy Jungmann. 2 ª ed. São Paulo: Aleph.
Knuth, A. G. & Loch, M. R. (2014). “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa”? Um ensaio sobre educação física e saúde na escola. Rev Bras Ativ Fis Saúde, 429-440.
Kuhn, T. S. (1992). A estrutura das revoluções científicas. Trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 3 ª Ed. São Paulo: Perspectiva.
Loch, M. R. (2012). Atividade Física e Saúde nos Programas de Pós-Graduação no Brasil: breve análise a partir de tomas Kuhn. Rev Bras Ativ Fis e Saúde, 17(1), 46-51.
Luz, M. T. (2007). Educação física e saúde coletiva: papel estratégico da área e possibilidades quanto ao ensino na graduação e integração na rede de serviços públicos de saúde. In. FRAGA, AB; WACHS, F (Org.). Educação física e Saúde coletiva. Políticas de formação e perspectivas de intervenção. Porto Alegre: Editora UFRGS.
Mizuno, J. & Monteiro, H. L. (2012). Atribuições do profissional da Educação Física no campo da Saúde. Ver. Bras. Med. Fam. Comunidade, 7(1), 30.
Matthiesen, S. Q. (1999). A Educação Física e as Práticas Corporais Alternativas: a Produção Científica do Curso de Graduação em Educação Física da Unesp - Rio Claro De 1987 a 1997. Motriz, 5(2).
Neves, R. L. R., Antunes, P. C., Baptista, T. J. R. y Assumpção, L. O. T. (2015). Educação Física na saúde pública: Revisão Sistemática. R. bras. Ci. e Mov, 23(2), 163-177.
Nicolescu, B. (2005). O Manifesto da Transdisciplinaridade. Trad. Lucia Pereira Souza. 3 ª ed. São Paulo: Triom.
Frosi, T.O. (2010). Lutando a saúde e a transcendência: experiências integrativas no Curso de Extensão em Karate da UFRGS 2010. EF deportes, 15(146). Recuperado em 26 de outubro, 2016, de http://www.efdeportes.com/efd146/lutando-a-saude-e-a-transcendencia-experiencias-em-karate.htm.
Frosi, T. O. & Pozatti, M. L. (2011) Práticas corporais integrativas e saúde emocional. Revista Didática Sistêmica, 13(1), 76-92
Pozatti, M. L. (2007) Buscando a inteireza do Ser: Proposições para o desenvolvimento sustentável da consciência humana. Porto Alegre: Gênese.
Radin, D. (2008). Mentes Interligadas: evidências científicas da telepatia, da clarividência e de outros fení´menos psíquicos. São Paulo: Aleph.
Ramires, V., Becker, L., Sadovsky, A., Zago, A., Bielemann, R., & Guerra, P. (2014). Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física e comportamento sedentário no Brasil: atualização de uma revisão sistemática. Rev Bras Ativ Fis e Saúde, 19(5), 529-530.
Santos, C. (2009) Promoção da saúde através da prática de atividade física Lian Gong. Revista Saúde Social, 18(1)
Santos, M. C. y Tesser, C. D. (2012). Um método para a implantação e promoção de acesso í s Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária í Saúde. Ciência Saúde Coletiva, 17(11).
São Paulo. (2012). Práticas Integrativas. Experiência em Várzea Paulista. XXIV congresso de secretários municipais de saúde do estado de São Paulo. Abril de 2010. Disponível em: http://www.conasems.org.br/files/APRESENTAcao_CONGRESSOSP2010.pdf Acesso em: 04 de junho de 2012.
Sheldrake, R. (1993). O renascimento da natureza: o reflorescimento da ciência e de Deus. São Paulo: Cultrix.
Sousa, I. M. C., Bodstein, R. C. A., Tesser, C. D., Santos, F. A. S., Hortale, V. A. (2012). Práticas integrativas e complementares: oferta e produção de atendimentos no SUS e em municípios selecionados. Cad. Saúde Pública, 28(11).
Universidade Federal do Ceará (UFC) (2015). Curso de Educação Física da UFC comemora 20 anos de criação. Recuperado em 24 de setembro, 2017, de http://ufc.br/noticias/noticias-de-2013/4514-curso-de-educacao-fisica-da-ufc-comemora-20-anos-de-criacao.
Universidade Federal de Alagoas (UFAL) (2015).. Reitor acompanha atividades do Ufal Verão 2015. Recuperado em 24 de setembro, 2017 de http://www.ufal.edu.br/noticias/2015/01/reitor-acompanha-atividades-do-ufal-verao-2015.
Universidade Federal de Itajuba (UNIFEI) (2015). Universidade Federal de Itajuba. Disciplinas ministradas na Graduação a partir de 2012. Recuperado em 24 de setembro, 2017, de http://www.anterior.unifei.edu.br/docentes?p=paulonunes.