Motivação para a permanência na práctica do slackline: Uma análise dos atletas de trickline

Contenido principal del artículo

Lucas Fraga Pereira
Myrian Nunomura
Danilo Sales Bocalini
Mauricio Santos Oliveira

Resumen

La fascinación de la gente por el arte del funambulismo ha atravesado generaciones y adquirido nuevos significados con el tiempo. En la contemporaneidad, las cintas de nailon dispuestas en diferentes alturas caracterizaron el surgimiento del slackline, deporte que ha adquirido un gran número de aficionados en las últimas décadas. A pesar de esa gran popularidad, cabe señalar que cuando consultamos algunas de las principales bases de datos (Scielo, Web of Science, Scopus, SPORTDiscus y Science Direct), observamos la escasa producción académica relacionada con este deporte. Esto corrobora la necesidad de estudios que contemplen también a los protagonistas de esta práctica y también sus características como actividad física orientada a la competición. De este modo, el objetivo de este estudio fue presentar y discutir la motivación para la permanencia en la práctica del slackline en su variante deportiva, específicamente en la categoría de trickline. Para obtener datos, encuestamos a 14 atletas masculinos a través de entrevistas semiestructuradas. Los datos se analizaron de acuerdo con la prerrogativa del Análisis de Contenido de Bardin (2011). Los resultados del estudio mostraron la presencia de factores intrínsecos y extrínsecos de motivación para continuar con la práctica de slackline. Es fundamental distinguir estos factores con el fin de satisfacer las necesidades y deseos de los deportistas para favorecer la permanencia en el deporte a lo largo del tiempo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Pereira, L. F., Nunomura, M., Bocalini, D. S., & Oliveira, M. S. (2022). Motivação para a permanência na práctica do slackline: Uma análise dos atletas de trickline: . Educación Física Y Ciencia, 24(3), e232. https://doi.org/10.24215/23142561e232
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Lucas Fraga Pereira, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil

Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal do Espirito Santo (UFES). Mestrando na Linha de Estudos Socioculturais Esporte e Lazer, pelo programa de Pós Graduação do Centro de Educação Física e Desporto (CEFD-UFES). Em outros âmbitos, conta com a formação em Tumbling X pela Escola de Ginástica de Ollerup (Gymnastikhøjskolen i Ollerup) na Dinamarca. Atualmente é pesquisador pelo Núcleo de Pesquisa em Ginástica (NPG).

Myrian Nunomura, Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, Brasil

Graduação (Licenciatura) em Educação Física pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (1989). Mestrado em Educação pela Yokohama National University, Japão (1995). Doutorado em Ciências do Esporte pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Pós-doutoramento no Institute of Health and Sports Sciences da University of Tsukuba, Japão (2006-2008). Livre docência em Educação Física pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é professora Titular da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Desenvolve estudos em Ginástica Artística e Pedagogia do Esporte (formação esportiva, formação profissional e carreira esportiva). Orienta mestrado no programa da EEFERP e FFCLRP-USP e doutorado no programa da FEF-UNICAMP.

Danilo Sales Bocalini, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil

Possui graduação em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu (2002), Especialização em Fisiologia do Exercício pela Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da FM-USP (2012), Mestrado (2006), Doutorado (2012) e Pós-doutorado (2015) pelo Departamento de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em fisiologia humana e do exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade física para grupos especiais, envelhecimento, avaliações funcionais e atividade física aplicada à prática clínica considerando diferentes abordagens de modalidades de atividade e treinamento físico. Na pesquisa básica, desenvolve projetos de pesquisa com modelos experimentais de doenças cardiovasculares e na avaliação do desempenho ventricular e da contratilidade miocárdica de roedores submetidos a diferentes intervenções de exercício físico. Atualmente é parceiro dos Professores Dr. Julien S. Baker da University of West of Scotlands diretor do Institute of Clinical Exercise and Health Science, Escocia; Dr. Marco Bergamin da Universidade de Padova, Italia, e Dr. Victor Machado Reis da Universidade de Tras dos Montes e Alto Duro, Portugal, no desenvolvimento de estudos em treinamento físico, fisiologia do exercício e performance humana em diferentes populações. Coordenador do Acordo de Cooperação Acadêmica Internacional entre a UFES/CEFD e a Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro (Portugal)

Mauricio Santos Oliveira, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil

Licenciado Pleno e Bacharel em Treinamento em Esportes pela Faculdade de Educação Física (FEF) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Educação Física, na área de concentração Educação Física e Sociedade - Linha de pesquisa Esporte e Sociedade - pela FEF/UNICAMP. Doutor em Ciências pela Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP) na área de concentração Pedagogia do Movimento Humano. Ademais, possui o título de instrutor em esportes pela Escola de Ginástica de Ollerup (Gymnastikhøjskolen i Ollerup) na Dinamarca. Líder do Núcleo de Pesquisa em Ginástica (NPG), membro da Equipe Universitária de Estudos da Ginástica e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Ginástica da USP (GYMNUSP). Docente no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) alocado no Departamento de Desportos. Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Educação Física do CEFD/UFES e tutor do Programa de Educação Tutorial do curso de Educação Física.

Citas

Anlauff, J., Cooperstock, J. R. y Fung, J. (2013). Augmented feedback for learning single-legged stance on a slackline. En International Conference on Virtual Rehabilitation (pp.162-163). Philadelphia: Institute of Electrical and Electronics Engineers. DOI: https://doi.org/10.1109/ICVR.2013.6662104

Araújo, W. (2018). Atleta de Ribeirão Neves vence campeonato mundial de slackline na Alemanha. Recuperado de: https://nortelivre.com.br/ribeirao-das-neves-campeao-mundial-slackline-alemanha/

AShburn, H. (2013). How to slackline: a comprehensive guide to rigging and walking techniques for tricklines, longlines, and highlines. Guilford: Globe Pequot Press.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Burton, D. y Raedeke, T. (2008). Sport psychology for coaches. International Journal of Sports Science and Coaching, 3(2), 291-292. DOI: https://doi.org/10.1260/174795408785100734

Chelladurai, P. (2014). Managing organizations for sport and physical activity: a systems perspective (4 ed.). Nova York: Routledge.

Chu, T. L. A. y Zhang, T. (2019). The roles of coaches, peers, and parents in athletes’ basic psychological needs: a mixed-studies review. International Journal of Sports Science & Coaching, 14(4), 569–588. DOI: https://doi.org/10.1177/1747954119858458

Collins, D., Bailey, R. P., Ford P., Macnamara, Á., Toms, M. y Pearce, G. (2012). Directions in participant development in sport and physical activity. Sport Educ. Soc., 17(2), 225–244. https://doi.org/10.1080/13573322.2011.607951 DOI: https://doi.org/10.1080/13573322.2011.607951

Collyer, D. (2014). Slackline: um esporte de equilíbrio. Recuperado de: http://gugaribas.com.br/2014/02/slackline-um-esporte-de-equilibrio/

Costa, V. R., Oliveira, M. S., Carbinatto, M. V. y Nunomura, M. (2017). A motivação para as primeiras peripécias na ginástica artística: a perspectiva de praticantes iniciantes. Pensar a Prática, 20(2), 205-295. DOI: https://doi.org/10.5216/rpp.v20i2.43614

Csikszentmihalyi, M. (1992). A psicologia da felicidade. Tradução Denise M. Bolanho. São Paulo: Saraiva.

Cumming, S. (2012). Motivation – intrinsec and extrinsec. In R. Bartlett, C. Gratton y, C. Rolf (Ed.), Encyclopedia of international sports studies (pp. 831-833). London: Routledge.

De Marco, A. y Junqueira, F. C. (1995). Diferentes tipos de influências sobre a motivação de crianças numa iniciação desportiva. En V. L. N. Piccolo (Ed.), Educação Física escolar: ser... ou não ter? (pp. 87-103). Campinas: Editora Unicamp.

Deci, E. L. Ryan, R. M. (1985). Intrinsic motivation and self-determination in human behavior. New York: Plenum. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4899-2271-7

Douge, B. (1999). Progressão das actividades não competitivas para as competitivas. Revista Treino Desportivo, 8(1), 6-8.

Fortier, M. S., Vallerand, R. J. y Guay, F. (1995). Academic motivation and school performance toward a structural model. Contemporary Educational Psychology, 20(3), 257-274. DOI: https://doi.org/10.1006/ceps.1995.1017

Gallucci, N. T. (2013). Sport psychology: performance enhancement, performance inhibition, individuals, and teams (2 ed.). Nova York: Psychology Press. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315885094

Gibbon Slacklines. (2020). Trickline, a modalidade mais dinâmica do slackline. Recuperado de: https://gibbonbrasil.com.br/aprender-trickline/

Higham, J. y Hinch, T. (2009). Sport and tourism: globalization, mobility and identity. Oxford: Elsevier.

Hinch, T. y Higham, J. (2011). Sport tourism development (2 ed.). Bristol: Channel View Publications. DOI: https://doi.org/10.4324/9780080942643

Kalat, J. W. (2015). Introduction to psychology. Boston: Cengage Learning.

Keegan, R. J., Spray, C. M., Harwood, C. G. y Lavallee, D. E. (2014). A qualitative synthesis of research into social motivational influences across the athletic career span. Qualitative Research in Sport, Exercise and Health, 6(4), 537–567. DOI: https://doi.org/10.1080/2159676X.2013.857710

Kobal, M. C. (1996). Motivação intrínseca e extrínseca nas aulas de Educação Física (Mestrado em Educação Física). Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas.

Kornspan, A. S. (2009). Fundamentals of sport and exercise psychology. Champaign: Human Kinetics. DOI: https://doi.org/10.5040/9781492596264

Kroiss, A. (2007). Der Trendsport Slacklinen und seine Anwendbarkeit im Schulsport. Munique: Universidade Técnica de Munique.

Leon, J. M. R. M. (2014). Standing out (Graduação em mídias audiovisuais). Escola Universitària Politècnica de Mataró, Barcelona.

Martens, R. (1987). Coaches guide to sport psychology: a publication for the American Coaching Effectiveness Program: level 2 sport science curriculum. Champaign: Human Kinetics.

Massarella, F. L. (2008). Motivação intrínseca e o estado mental flow em corredores de rua (Mestrado em Educação Física). Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.2659

Minayo, M. C. S. (1993). O desafio do conhecimento científico: pesquisa qualitativa em saúde (2 ed.). São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco.

Neuman, J. (2012). Outdoor activities and health. En J. Baláš y L. Nováková, Outdoor activities in educational and recreational programmes. 5th International mountain and outdoor sports conference. Svatý Jan pod Skalou: FALON.

Perez, C. R. y Rubio, K. (2013). Do desejo à realização: a motivação na trajetória de um medalhista olímpico brasileiro. Avances de la Psicologia del Deporte en Iberoamérica, 2(1), 15-30.

Qifeng, F. y Xining, L. (2003). A primer of Chinese acrobatics. Beijing: Foreign Language Press.

Robbins, J. E. y Madrigal, L. (2016). Sport, exercise, and performance psychology: bridging theory and application. Nova York: Springer Publishing Company. DOI: https://doi.org/10.1891/9780826129697

Rodrigues, A. (2020). Capixabas dão show de acrobacias em competição de Slackline. Recuperado de: https://www.gazetaonline.com.br/esportes/mais_esportes/2016/11/capixabas-dao-show-de-acrobacias-em-competicao-de-slackline-1013997586.html

Ryan, R. M. y Deci, E. L. (2000). Intrinsic and extrinsic motivations. classic definitions and new directions. Contemporary Educational Psychology, 25(1), 54-67. DOI: https://doi.org/10.1006/ceps.1999.1020

Ryan, R. M., y Deci, E. L. (2017). Self-determination theory: basic psychological needs in motivation, development, and wellness. Nova York: Guilford Press. DOI: https://doi.org/10.1521/978.14625/28806

Ryan, R. M., Willians, G. C., Patrick, H. y Deci, E. L. (2009). Self-determination theory and physical activity.the dynamics of motivation in development and wellness. Hellenic Journal of Psychology, 6(2), 107-124.

Rychtecký, A. (2013). Are Olympians real idols of young people for their motivation and participation in sport? Acta Universitatis Carolinae / Kinanthropologica, 49(1), 65-76. DOI: https://doi.org/10.14712/23366052.2014.13

Sage, G. (1977). Introduction to motor behavior: a neuropsychological approach (2 ed.). Reading: Addison-Wesley.

Soles, C. (2008). Climbing: training for peak performance. Seattle: Mountaineers Books.

Thomann, A. (2012). Learning concepts in slacklining: outdoor activities in educational and recreational programs. En J. Baláš, L. Nováková, Outdoor activities in educational and recreational programmes. 5th International mountain and outdoor sports conference, 2010. Svatý Jan pod Skalou: FALON.

Triviños, N. S. A. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais. a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Vallerand, R. J. (2007). Intrinsic and extrinsic motivation in sport and physical activity: a review and a look at the future. En G. Tenenbaum y E. Eklund (Ed.), Handbook of sport psychology (pp. 49-83). New York: John Wiley. DOI: https://doi.org/10.1002/9781118270011.ch3

Vallerand, R. J. y Rousseau, F. L. (2001). Intrinsic and extrinsic motivation in sport and exercise: a review using the hierarchical model of intrinsic and extrinsic motivation. In R. N. Singer, H. A. Hausenblas y C. M. Janelle (Eds.), Handbook of sportpsychology. Nova York : Wiley.

Vallery, H. y Neumann, J. (2014). Balancing on slacklines: modeling and empirical evaluation. Recuperado de: http://www.cmu.edu/dynamic-walking/files/abstracts/Vallery_2013_DW.pdf

Weinberg, R. S. (2009). Motivation. En B. W. Brewer, Handbook of sports medicine and science: sport psychology (pp. 7-17). Hoboken: Wiley-Blackwell.

Weinberg, R. S. y Gould, D. (2017). Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício (6 ed.). Porto Alegre: Artmed editora.

Weiss, M. R. y Amorose, A. J. (2008). Motivational orientations and sport behavior. En T. S. Horn, (Ed.), Advances in sport psychology (3. ed., pp. 115-155). Champaign : Human Kinetics.

Weiss, M. R. y Petlichkoff, L. M. (1989). Children’s motivation for participation in and withdrawal from sport: Identifying the missing links. Pediatric Exercise Science, 1,195-211. DOI: https://doi.org/10.1123/pes.1.3.195

Wylleman, P., De Knop, P., Verdet, M. y Cecic-Erpic, S. (2007). Parenting and career transitions of elite athletes. En S. Jowett y D. Lavallee, Social psychology in sport (pp. 233-247). Champaign: Human Kinetics. DOI: https://doi.org/10.5040/9781492595878.ch-017