Estudo comparado da prática esportiva no Brasil e Espanha: repercussões nas políticas públicas

Contenido principal del artículo

Pedro Fernando Avalone Athayde
Fernando Henrique Silva Carneiro
Danielle Batista de Moraes
Fernando Mascarenhas
Álvaro Rodríguez Díaz

Resumen

Este artigo tem como o objeto de análise dados diagnósticos, produzidos por órgãos de governo nacionais ou organizações internacionais e intergovernamentais, sobre a prática esportiva no Brasil e na Espanha, coletados entre 2013 e 2015 e no caso espanhol de 2015 e 2019. O principal objetivo da pesquisa é analisar, comparativamente, as características da prática de atividade física e esportiva (AFE) no Brasil e na Espanha como subsídio às políticas públicas esportivas nacionais. Caracteriza-se como uma pesquisa social, qualitativa e de nível exploratório, tendo como principal procedimento metodológico a pesquisa documental. Os dados acessados são oriundos de estudos diagnósticos de abrangência nacional com dados coletados entre 2013 e 2015 e na Espanha até 2019. A análise permitiu localizar semelhanças no perfil dos praticantes e nas motivações para a prática e o abandono. Ao mesmo tempo, identifica-se a presença de distinções nos determinantes de acesso e nos tipos de atividades escolhidas. No Brasil a desigualdade social também se faz presente no acesso à AFE e sobressai a escolha pelo futebol. Já no caso espanhol observa-se a maior equidade e diversidade entre os tipos de prática. Tais características consubstanciam dimensões da realidade esportiva nacional que devem ser consideradas no âmbito do planejamento das políticas públicas e da atuação governamental dos dois países.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Athayde, P. F. A., Carneiro, F. H. S., Moraes, D. B. de ., Mascarenhas, F., & Rodríguez Díaz, Álvaro. (2022). Estudo comparado da prática esportiva no Brasil e Espanha: repercussões nas políticas públicas. Educación Física Y Ciencia, 24(3), e226. https://doi.org/10.24215/23142561e226
Sección
Artículos

Citas

Brasil. Ministério do Esporte. (2015). Diesporte - Diagnóstico Nacional do Esporte: caderno 1. Brasília, Brasil: Ministério do Esporte.

Burillo, P., Rodríguez-Romo, G., José Salinero, J., Gallardo, L. y García-Tascón, M. (2010). La distribución territorial de la oferta de instalaciones deportivas en España. Clasificación de las Comunidades Autónomas en función de lISID. Apunts. Educación física y deportes, 100, 56-65.

Calvo-Ortega, E. y Perrino-Peña, M. (2017). Hábitos físico-deportivos em Adolescentes de Castilla y León. Movimento, 23(4), 1341-1352. Recuperado de: https://doi.org/10.22456/1982-8918.71852. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.71852

Carvalho, Y. M. de. (2008). O Estado Brasileiro e os Direitos Sociais: A Saúde. En E. M. Húngaro, L. G. Damasceno e C. C. Garcia (Orgs.), Estado, política e emancipação humana: lazer, educação, esporte e saúde como direitos sociais (pp. 145-158). Santo André, SP: Alpharrabio.

Knijnik, J. D. (2006). Femininos e masculinos no futebol brasileiro (Tese de doutorado). Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Lores, A. P., Murcia, J. A. M. y Dantas, E. H. M. (2007). Motivos da prática esportiva de acordo com o nível de competência percebida na idade adulta: um estudo piloto. Motricidade, 3(4), 7-21. DOI: https://doi.org/10.6063/motricidade.3(4).529

Goellner, S. V. (2005). Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 19(2), 43-51.

Guess, G. M. y Gabrielyan, V. (1998). Comparative and international administration. En J, Rabin, W. B. Hildreth y G. J. Miller (Orgs.), Handbook of public administration. New York: Marcel Dekker.

Ianni, O. (2004). A ideia de Brasil Moderno. São Paulo: Brasiliense.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017). Práticas de esporte e atividade física:2015. Rio de Janeiro: IBGE.

Marconi, M. de A. y Lakatos, E. M. (2019). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.

Martínez-Castillo, J. del (2001). La gestión pública y privada de los espacios deportivos en las comunidades autónomas y los sistemas locales. Apunts. Educación Física y Deportes, 63, 74-83.

Minayo, M. C. de S. (2013). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec.

Ministerio de Cultura y Deporte. División de Estadística y Estudios, Secretaría General Técnica (2015). Encuesta de Hábitos Deportivos 2015. España, Madrid: Secretaría General Técnica.

Ministerio de Cultura y Deporte. División de Estadística y Estudios, Secretaría General Técnica (2019). Anuario de Estadísticas Deportivas 2019. Madrid, España: Secretaría General Técnica.

Mussino, A., Oliveira, A. F. S. de. y Taffarel, C. N. Z. (2013). Il “Diagnostico Nacional do Esporte e Lazer”: conoscere per governare un sistema sportivo. RivistaTrimestrale di Scienza Dell’amministrazione, 1, 45-64. DOI: https://doi.org/10.3280/SA2013-001003

Oliveira, J. A. P. de (2006). Desafios do planejamento em políticas públicas: diferentes visões e práticas. Revista de Administração Pública, 40(2), 273-287. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-76122006000200006

Pliscoff, C. y Monje, P. (2003). Metodo comparado un aporte a la investigación en gestión pública. Trabalho apresentado em Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 8, Panamá.

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2017). Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional - Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas. 2017. Brasília: PNUD.

Rocha, C. C. (2018). Políticas públicas e organização esportiva: estudo comparado Brasil-Espanha (Dissertação de mestrado). Universidade de Brasília.

Rodríguez-Romo, G. (2009). La pràctica esportiva al municipi de Madrid i a les corones metropolitanes: la seva distribució segons les característiques sociodemogràfiques. Apunts. Educació física i esports, 4(98), 59-67.

Santiso, C. (2003). Reinventing Leviathan. The politics of administrative reform in developing countries. En B. Heredia e R. B. Schneider (Orgs.), Public Administration and Development. Miami: North South Center Press.

Scheerder, J., Willem, A. y Claes, E. (2017). Sport Policy Systems and Sport Federations: a cross-national perspective. London: Palgrave Macmillan. DOI: https://doi.org/10.1057/978-1-137-60222-0

Schmidt, J. P. (2018). Para Estudar Políticas Públicas: aspectos conceituais, metodológicos e abordagens teóricas. Revista do Direito, 3(56), 119-149. DOI: https://doi.org/10.17058/rdunisc.v3i56.12688

União Europeia (2014). Special Eurobarometer 412. “Sport and physical activity”. Belgium, Brussels: European Commission.

Artículos más leídos del mismo autor/a