O esporte no capitalismo tardio: imbricações entre cultura esportiva, economia e mercado
Contenido principal del artículo
Resumen
Esse texto consubstancia um esforço teórico-conceitual de localizar a cultura – de modo mais geral – e o esporte – de maneira mais específica – no arcabouço da produção capitalista contemporãnea. Para tanto, buscou-se refletir sobre o desenvolvimento da cultura no ãmbito do capitalismo tardio com atenção para a aproximação entre cultura, economia e mercado. Isso com a finalidade de compreender as transformações que, nessa quadra histórica, atravessam o esporte moderno. Assim, as considerações apontam para os processos de integração entre economia de mercado e cultura de massa. O que têm levado, sobretudo no campo esportivo, í produção de um conjunto de mercadorias (commodities culturais) que passou a interagir com vários setores produtivos do mundo capitalista que, não obstante, delas precisam para viabilizar acúmulos e gerar lucros.
Descargas
Detalles del artículo
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Citas
Anderson, P. (1999). As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Athayde, P. F. A. (2014). O ornitorrinco de chuteiras: determinantes da política de esporte do governo Lula e suas implicações sociais. (Tese de Doutorado). Universidade de Brasília, Departamento de Serviço Social, Brasília, Brasil.
Bolaño, C. (2000). Indústria cultural, informação e capitalismo. São Paulo: Hucitec.
Bourg, J-F., y Gouguet, J-J. (2005). Economia do esporte. Bauru: Edusc.
Brohm, J-M. (1982). Sociologia Política del deporte. Cidad del México: Fondo de Cultura Económica.
Canclini, N. G. (1983). Políticas culturais na América Latina. Novos Estudos CEBRAP, 2(2), 39-51.
Castellani Filho, L. (2013). Educação física, esporte e lazer: reflexões nada aleatórias. Campinas: Autores Associados.
Cevasco, M. E. (2010). O sentido da crítica cultural. Revista Cult, 1(1), s/p. Recuperado de https://revistacult.uol.com.br/home/o-sentido-da-critica-cultural/
Giovanni, G. (2005). Mercantilização das práticas corporais: o esporte na sociedade de consumo de massa. Revista Gestão Industrial, 1(1), 146-155.
Gonçalves, M. A. (1997, novembro 02). Intercí¢mbio aproxima países e anuncia ‘cultura global’. Folha de São Paulo, Caderno Especial – Globalização-10.
Gramsci, A. (2011). Cadernos do cárcere. v. 3 – Maquiavel. notas sobre o estado e a política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Harvey, D. (1993). A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Edições Loyola.
Harvey, D. (2011). O enigma do capital: e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo.
Heller, A. (2004) O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra.
Hobsbawm, E. (1997). Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras.
Ianni, O. (1997). A sociedade global. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Jameson, F. (1996). Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Editora Ática.
Jameson, F. (2001). A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis: Vozes.
Kearney, A. T. (2003). O jogo está começando. HSM Management, 39(1), 37-46.
Mandel, E. (1982). O capitalismo tardio. São Paulo: Abril Cultural.
Marx, K. (1982). Introdução [í Crítica da economia política]. In: Marx, K.. Para a crítica da economia política [e outros escritos]. São Paulo: Abril Cultural.
Ouriques, N. (2014). Megaeventos no Brasil, o desenvolvimento do subdesenvolvimento e o assalto ao Estado. En Capela, P., y Tavares, E. (Eds.), Megaeventos esportivos: suas consequências, impactos e legados para a América Latina. Florianópolis: Insular.
Netto, J. P. (1996). Transformações societárias e serviço social: notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. Serviço Social & Sociedade, 17(50), 87-132.
Pilatti, L. A. (2006). A lógica da produção do espetáculo: o esporte inserido na indústria do entretenimento. Revista de Economía Política de las Tecnologías de la Información e Comunicación, 8(2).
Portelli, H. (1977). Gramsci e o Bloco Histórico. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Proni, M. W. (1998). Esporte-espetáculo e futebol-empresa (Tese de Doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, Brasil.
Simionatto, I. (2003). Cultura no capitalismo globalizado. Novos consensos e novas subalternidades. En Coutinho, C. N., y Teixeira, A. P. (Eds.). Ler Gramsci, entender a realidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Williams, R. (2000). Cultura. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra.