Quem são “todos”? Investigando o perfil dos grupos brasileiros de Ginástica para Todos
Contenido principal del artículo
Resumen
Este estudo teve como objetivo identificar o perfil de grupos brasileiros de Ginástica para Todos (GPT). Para isto, foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativo, na qual foi utilizada um questionário online (Google Forms) respondido por 378 integrantes adultos de 22 grupos. A análise dos dados foi realizada por meio de Estatística Descritiva. Os dados colocam em evidência o protagonismo da região Sudeste, bem como confirmam a forte atuação das universidades públicas no desenvolvimento desta prática gímnica no contexto brasileiro. Ainda que em projetos extensionistas esta diferença seja mais tímida, há um predomínio de integrantes do sexo feminino na composição dos grupos. Quanto a idade dos praticantes, confirmamos a adesão da prática por diferentes faixas etárias, inclusive dentro de um mesmo grupo, porém com uma expressiva dominância de jovens adultos. Por fim, os dados também corroboram a hipótese de que a GPT pode consagrar-se como uma prática de longa permanência, uma vez que mais de um terço dos integrantes relatam fazer parte de seus respectivos grupos a mais de quatro anos.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Citas
Aily, J. B., Carnaz, L., Farche, A. C. S. & Takahashi, A. C. M. (2017). Perception of barriers to physical exercise in women population over 60. Motriz, 23(2).
Alcock, C. L., Camic, P. M., Barker, C., Haridi, C. & Raven, R. (2011). Intergenerational Practice in the Community: A Focused Ethnographic Evaluation. J. Community Appl. Soc. Psychol., 21, 419-432.
Almeida, T. L. (2016). Composição coreográfica coletiva e tematização como estratégias pedagógicas para o ensino/aprendizagem da acrobacia coletiva. [Dissertação Mestrado em Educação Física]. Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1628851
Antualpa, K. F., Santos, E. S., Lima, L. B. Q. & Nascimento, V. L. (2021). A ginástica para todos e a Bahia que não se vê. Motrivivência, 33(64), 1-18. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2021.e81117
Antualpa, K. F., Santos, E. S., Souza, I. C. M. & Lima, L. B. Q. (2022). A ginástica para todos é realmente para todos? Aspectos sócio-político-culturais da representatividade negra. Revista Didática Sistêmica, 24(1), 19–31. https://doi.org/10.14295/rds.v24i1.13911
Assumpção, B. & Toledo Ishibashi, E. (2023). Sobre a autonomia e a ginástica: a práxis na implementação da ginástica para todos em organizações não governamentais. Motrivivência, 35(66), 1-23. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2023.e94279
Ayoub, E. (2014). Ginástica geral e Educação Física escolar. Campinas: Unicamp.
Bahu, L. & Carbinatto, M. V. (2016). Extensão Universitária e Ginástica para todos: contribuições à formação profissional. Conexões, 14, 46-70.
Batista, M. S. (2019). Extensão universitária: análise dos grupos de ginástica para todos. [Dissertação Mestrado em Estudos Socioculturais e Comportamentais da Educação Física e Esporte]. Universidade de São Paulo.
Bauman, A., Murphy, N. & Lane, A. (2009). The role of community programmes and mass events in promoting physical activity to patients. British Journal of Sports Medicine, 43(1), 44-6.
Bihu, R. (2021). Questionnaire Survey Methodology in Educational and Social Science Studies. International Journal of Quantitative and Qualitative Research Methods, 9(3), 40-60.
Bortoleto, M. A. C. (2012). La lógica pedagógica de la gimnasia: entre la ciencia y el arte. Acción Motriz, 9(1), 48-61. Disponível em: https://www.accionmotriz.com/index.php/accionmotriz/article/view/51
Bortoleto, M. A. C., Heinen, T., Schiavon, L., Toledo, E., Oliveira, M. S., Pascua, L. M. & Menegaldo, F. R. (2019). What motivates people to participate in a non-competitive gymnastics’ festival? A case study of World Gymnaestrada. Science of Gymnastic Journal, 11, 15-22. https://doi.org/10.52165/sgj.11.1.15-22
Bortoleto, M. A. C., Menegaldo, F. R., Valério, R. & Heinen, T. (2023). World Gymnaestrada: reasons to join a massive gymnastics festival. Journal of Physical Education and Sport, 23(3), 756-763. https://doi.org/10.7752/jpes.2023.03093
Bussab, W. & Morettin, P. (2017). Estatística Básica. São Paulo: Saraiva.
Carbinatto, M. V., Chaves, A. D., Moreira, W. W., Coelho, A. L. S. C. C. & Simões, R. (2016). Produção do Conhecimento em Ginástica: uma análise a partir dos periódicos brasileiros. Movimento, 22, 1293-1308. https://doi.org/10.22456/1982-8918.61223
Carvalho, K. M. C. (2018). Avanços e descontinuidades da Ginástica no Ceará (1996 -2017). [Dissertação Mestrado em Educação Física]. Universidade Estadual de Campinas.
Carvalho, K. M., Sousa, C. T., Milani, C. S. & Menegaldo, F. R. (2018). A divulgação científica no Fórum Internacional de Ginástica para todos. Conexões, 16(4), 488-508.
Carvalho, K. M., Zilberberg, T. P., Reis, L. N., Dodó, A. M. & Pontes, J. A. M. (2016). Ginástica para todos no Ceará: história da modalidade do estado. Conexões, 14(4), 3-24.
Coleman, R. & Ramchandani, G. (2010). The hidden benefits of non-elite mass participation sports events: an economic perspective. International Journal of Sports Marketing and Sponsorship, 12(1), 4-36.
Corrêa, L. da S., Cabo Verde, E. J. . S. R. & Carbinatto, M. V. (2022). A ginástica para todos no norte do brasil: uma revisão sistemática. Corpoconsciência, 26(2), 16–32. https://doi.org/10.51283/rc.v26i2.12750
Cunningham, G. B. (2019). Diversity and Inclusion in Sport Organizations: a multilevel perspective. Nova York: Routledge.
Domingues, L. S. & Tsukamoto, M. H. C. (2021). Ginástica para todos e lazer: onde seus caminhos se cruzam? Corpoconsciência, 25(1), 171-186. https://doi.org/10.51283/rc.v25i1.11921
Eichberg, H. (2011). Bodily Democracy: Towards a Philosophy of Sport for All. Londres: Routledge.
Faleiros, F., Käppler, C., Pontes, F. A. R., Silva, S. S. da C., Goes, F. dos S. N. & Cucick, C. D. (2016). Uso de questionário on-line e divulgação virtual como estratégia de coleta de dados em estudos científicos. Texto contexto: Enfermagem, 25(4).
Fédération Internationale de Gymnastique (2023). Manual of Gymnastics for All. Disponível em: https://www.gymnastics.sport/site/rules/#6
Gadotti, M (2017). Extensão Universitária: Para quê? Instituto Paulo Freire. Disponível em: https://www.paulofreire.org/noticias/557-extensao-Universitária-para-que
Gil, A. C. (2019). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas.
Giraudeau, C. & Bailly, N. (2019). Intergenerational programs: What can school-age children and older people expect from them? A systematic review. European Journal of Ageing, 16, 363-376. https://doi.org/10.1007/s10433-018-00497-4
Graner, L., Paoliello, E. & Bortoleto, M. A. C. (2017). Grupo Ginástico Unicamp: potencializando as ações humanas. In M. A. C. Bortoleto & E. Paoliello (Orgs.), Ginástica para todos: um encontro com a coletividade. Campinas: Editora da Unicamp.
Huxhold, O., Miche, M. & Schüz, B. (2014). Benefits of having friends in older ages: Differential effects of informal social activities on well-being in middle-aged and older adults. J Gerontol Ser B Psychol Sci Soc Sci, 69(3), 366-75.
Hylton, K. & Totten, M. (2013). Developing ‘Sport for All': Addressing Inequality in Sport. In K. Hylton, Sport Development: Policy, Process and Practice. Londres: Routledge.
Lima, L. B. de Q. (2016). Representatividade da ginástica artística feminina paulista no cenário brasileiro (2011-2014). Dissertação (Mestrado). Rio Claro: Universidade Estadual Paulista.
Lima, L. B. de Q. (2020). Fatores que influenciam o sucesso esportivo internacional da Ginástica Artística feminina brasileira. [Tese Doutorado em Educação Física]. Universidade Estadual de Campinas.
Link, A., Mantovani, D. & Carbinato, M. V. (2016). Ginástica para Todos no Rio Grande do Sul: desafios e perspectivas. Conexões, 14(4), 25–46. https://doi.org/10.20396/conex.v14i4.8648069
Lopes, P. R. (2020). "A gente abre a mente de uma forma extraordinária": potencialidades da pedagogia freiriana no desenvolvimento da Ginástica para todos. [Tese Doutorado]. Universidade de São Paulo.
Lopes, P. & Carbinatto, M. V. (2021). About gymnastics for all: its history and spread in Brazil. Olimpianos: Journal of Olympic Studies, 5. https://doi.org/10.30937/2526-6314.v5.id122
Lopes, P. & Santos, L. M. G. (2021). “Ginasticando na Melhor Idade”: Experiências da Ginástica para Todos em um Projeto de Extensão Universitária. LICERE, 24(1), 797-828. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.29535
Maia, A. C. F. & Kiouranis, T. D. S. (2019). Ginástica ao norte: o grupo de Ginástica para todos da Universidade Federal do Tocantins. In Anais do VIII Congresso de Ginástica para Todos. Caldas Novas: ESEFFEGO-UEG.
Menegaldo, F. R. (2022). A dimensão social da Ginástica para Todos: o que move as relações no interior dos grupos de prática? [Dissertação Doutorado em Educação Física. Universidade Estadual de Campinas.
Menegaldo, F. R. & Bortoleto, M. A. C. (2020). The role of time and experience to the Gymnastics for All: building a sense of collectivity. Science of Gymnastics Journal, 12(1), 19-26. https://doi.org/10.52165/sgj.12.1.19-26
Menegaldo, F., Bortoleto, M. A. C. & Mateu, M. (2023). The artistic-expressive dimension of gymnastics for all. Science of Gymnastics Journal, 15(2), 257–268. https://doi.org/10.52165/sgj.15.2.257-268
Menegaldo, F. R. & Bortoleto, M. A. C. (2024). As experiências corporais de praticantes de Ginástica para Todos: indicadores de uma prática inclusiva. Praxia: revista de Educação Física da UEG, 6, e2024002. Recuperado de https://www.revista.ueg.br/index.php/praxia/article/view/14626
Moreno, N. L. & Tsukamoto, M. H. C. (2018). Influências da prática da Ginástica para todos para a saúde na velhice. Conexões, 16(4), 468-487.
Oliveira, D., Oliveira, L. M., Cardoso, T. R. & Iwamoto, T. C. (2021). Corpo e gênero nas práticas inclusivas de Ginástica Para Todos na Educação Física Escolar. Educación Física y Ciencia, 23(2). https://dx.doi.org/https://doi.org/10.24215/23142561e180
Oliveira, L. M., Barbosa-Rinaldi, I. P. & Pizani, J. (2020). Produção de conhecimento sobre ginástica na escola: uma análise de artigos, teses e dissertações. Movimento, 26, 1-15. https://doi.org/10.22456/1982-8918.95122
Oliveira, L. M., Pires, A. F., Barbosa-Rinaldi, I. P. & Pizani, J. (2021). A ginástica como tema de investigação nos programas de pós-graduação em educação física no Brasil (1980-2020). Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 43. https://doi.org/10.1590/rbce.43.e009321
Oliveira, M. F. & Toledo, E. (2020). Construindo pontes: o caso do congresso do Centro-Oeste. Corpoconsciência, 24(3), 106-121.
Paoliello, E., Toledo, E., Ayoub, E., Bortoleto, M. A. C. & Graner, L. (2014). Grupo Ginástico Unicamp: 25 anos. Campinas: Editora Unicamp.
Paoliello, E., Toledo, E., Bento-Soares, D., Almeida, T. L., Moura, C., Desiderio, A., Carbinatto, M. V., Tucunduva, B. B., Bortoleto, M. A. C. & Contijio, C. (2016). Participation of the Pan-American gymnastics’ union in the 2011 World Gymnaestrada. Science of Gymnastics Journal, 8(1), 71-83.
Parlebas, P. (2001). Juegos, deporte y sociedad: léxico de Praxiología Motriz. Barcelona: Paidotribo.
Patrício, T. L., Bortoleto, M. A. C. & Toledo, E. (2020). Institucionalização da ginástica para todos no Brasil: três décadas de desafios e conquistas (1988-2018). Pensar a Prática, 23. https://doi.org/10.5216/rpp.v23.61240
Patrício, T. & Carbinatto, M. V. (2023). Lived experiences in gymnastics: festivals and its memorable moments. In M. A. C. Bortoleto & P. Hitchinson, P, Gymnastics for All: worldwide experiences. Lausanne: FIG.
Pinto, J. M. & Neri, A. L. (2017). Trajectories of social participation in old age: a systematic literature review. Rev Bras Geriatria e Gerontologia, 20(2), 259-272. https://doi.org/10.1590/1981-22562017020.160077
Room, J., et al. (2017). What interventions are used to improve exercise adherence in older people and what behavioural techniques are they based on? A systematic review. BMJ Open, 7.
Salerno, M. B. & Carbinatto, M. V. (2022). Ginástica e a pessoa com deficiência: reflexões e encaminhamentos práticos. Curitiba: Bagai.
Santos, I. O. & Tsukamoto, M. H. C. (2020). A prática da Ginástica para todos como uma possibilidade de promover a autonomia da pessoa idosa. Corpoconsciência, 24(3), 131-142.
Silva, F. S. Contribuições da Ginástica para Todos para o desenvolvimento das relações sociais em idosos. [Dissertação Mestrado em Educação Física]. Universidade Estadual de Campinas. Disponível em https://hdl.handle.net/20.500.12733/1639811
Silva, F. S., Menegaldo, F. R. & Bortoleto, M. A. C. (2022). Ginástica para todos: um olhar sobre o desenvolvimento das relações sociais em grupos de idosos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 30(1). https://doi.org/10.31501/rbcm.v30i1.12098
Silva, H. M. R., Menegaldo, F. R., Almeida, T. L. & Bortoleto, M. A. C. (2021). O processo de esportivização das práticas ginásticas: particularidades da Ginástica para todos. Acción Motriz, 26, 52-63. Disponível em https://www.accionmotriz.com/index.php/accionmotriz/article/view/164
Simões, R., Moreira, W. W., Chaves, A. D., Santos, S. P., Coelho, A. L. & Carbinatto, M. V. (2016). A produção acadêmica sobre ginástica: estado da arte dos artigos científicos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 30, 183-198. https://doi.org/10.1590/1807-55092016000100183
Simon, D. (2012). Sport for Development and Peace. Londres: Bloomsbury Academic.
Tostes, L. R., Menegaldo, F. R. & Bortoleto, M. A. C. (2021). A ginástica como atividade extracurricular na escola: combinando saberes da ginástica acrobática, da acrobacia coletiva e da ginástica para todos. Pensar a Prática, 24. https://doi.org/10.5216/rpp.v24.60546
Zhong, S., Lee, C., Foster, M. J. & Bian, J. (2020). Intergenerational communities: A systematic literature review of intergenerational interactions and older adults’ health-related outcomes. Social Science & Medicine, 264. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2020.113374